sexta-feira, 18 de junho de 2010

Há Muito Talento em Fronteira

Estive apostado em só voltar aqui a escrever quando o motivo o justificasse, e foi isso que aconteceu exactamente ontem dia 17 de Junho de 2010. Um grande motivo.
Esta pausa prendeu-se com o facto de ter que haver tempo para que as orientações que aqui publico sejam analisadas, avaliadas e importadas, se disso for caso, para a realidade prática do Concelho.
E sinto-me satisfeito enquanto algumas das ideias que dei à luz foram cooptadas pelo executivo municipal, basta comparar as propostas com os projectos e planos que vieram sendo aprovados nas diversas reuniões de Câmara.
Os louros são obviamente de quem as entende como válidas e praticáveis e depois as aperfeiçoa para ganharem corpo e expressão.
Mas hoje solicito-me este texto para dar os parabéns ao grupo de teatro escolar Sem Fronteiras, que ontem brindou o público com a peça O Cozinheiro do Rei, levada à cena no CC desta vila, em antestreia.
Felicitações Dinis, Madalena e companhia, foram absolutamente brilhantes, no empenho e na lição de vida que acabaram por dar a toda uma geração que se negou à cultura, ao fazer.
Hoje são os miúdos de onze anos a evidenciarem e darem expoente máximo ao talento.
Fiquei impressionado, e como fronteirense, orgulhoso por acreditar que agora, finalmente, Fronteira renasce para a cultura, para a arte, para o construtivismo, símbolo da decadência de vinte anos em que quase nada se passou.
Parabéns e muita força para continuarem com o vosso testemunho.
Tudo vale mais se pudermos sonhar.
E vocês fizeram-me sonhar com a simplicidade de uma criança que é agora mais crescida, mas nem por isso menos criança.
Coragem e dedicação, trabalho, tolerância e esperança…
Eu aposto em vocês.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Feira dos Iguais

Viva.
A todos os meus companheiros de assessoria eu desejo um óptimo Natal. Que todos possamos importar para dentro de nós o brilho e a magia das luzes que nos brindam com um apelo branco à Paz.
Hoje, perante este cenário de dificuldades acrescidas imposto pela conjuntura internacional, eu deixo à minha terra uma prenda. É a minha forma e maneira de dizer que estou presente no frio que tolhe a todos.
Mais uma vez, um evento que aposta nos recursos humanos, nas pessoas, sem implicar verba monetária.
Trata-se pois de capital humano: vontade, inovação, engenho e marketing.
Proponho uma feira de Natal em que cada pessoa compra uma unidade e leva duas, pelo preço de uma.
Uma feira em que os gémeos seriam os protagonistas, em que quase tudo fosse a dobrar.
Imagine-se só: comprar um brinquedo num stand onde somos atendidos por duas “bonecas iguais”, pagamos o preço de um brinquedo e na realidade levamos dois iguais.
E quem diz brinquedos, diz roupas, tecnologias, produtos de beleza e etc. Bonito! Não é?
Seria uma feira outlet única a nível nacional. Com este acontecimento de relevante interesse comercial, Fronteira consegue promover o comércio tradicional, local, e atrair consumidores e novos públicos, projectando-se na ousadia de albergar um congresso nacional de gémeos, para falar dessas pessoas tão especiais que habitaram o mesmo útero em simultâneo, desde a primeira batida dos seus corações, desses modos de sentir tão misteriosos e quase insondáveis que só os gémeos compreendem, desse amor incondicional pelo outro que só os gémeos sentem…
A feira dos iguais orientada pela máxima “Mais vale um em cada mão do que um no saco” haveria de ter lugar no fim-de-semana que antecede o Natal sob a batuta da grande oportunidade de negócio – compra e venda.
Tão simples quanto isto!
Excelentíssimo Presidente do Município fica mais esta ideia que observa cuidado na prossecução da sua própria evolução positiva. A si, aos senhores vereadores e a todos os que aqui dão o seu melhor tempo e trabalho, para todos, vão os meus melhores votos de Feliz Natal e que o ano de 2010 lhes traga novos horizontes repletos de Bem-fazer.
Fronteirenses: sintam o meu abraço de irmão em cada palavra, cada letra.
Esperança para todos…

domingo, 22 de novembro de 2009

Onde Estão os Espelhos de Fronteira

Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007), teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, que transcrevo em seguida sob o título Precisa-se de matéria prima para construir um País.
Agora meus caros fronteirenses, apliquem-se um bocadinho, substituam Portugal e os Portugueses por Fronteira e os respectivos, que somos nós, e avaliem as figuras que andamos a fazer, tão convictos, com tão boas ideias para ofender e denegrir, e tão poucas, que eu aínda não vi nenhuma, mas é conhecida a minha falta de vista, poucas, dizia eu, para resolver problemas e progredir na qualidade de vida.
Este blogue, 100 dias depois de ter sido tornada pública a sua existência, tem 270 visitas.
É certo que já o quiseram transformar numma lavandaria, pois, mas aqui vigoram os meus princípios de respeito e não agressão e só conta quem tiver uma cara e um nome.
O que é estranho, é que eu, na medida do possível exponho soluções, clamadas por tantos tão preocupados, mas na hora das conhecerem, encontro os do costume, muito preocupados, a fazer o do costume: a remeterem as culpas ao Presidente e a jogarem ao já sei quem tu és, mas não digo, ou mesmo ao olha que levas!
Pensar deveria ser obrigatório.
Mas os munícipes, ao que parece, gostam é do boato.
E não é que o meu amigo Eduardo, sobre Portugal pensou exactamente o mesmo que eu penso sobre Fronteira?
Pelo respeito que lhe dedico, aqui deixo as suas sábias palavras.
Façam uma leitura atenta.
"Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda
sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude
mais apreciada do que formar uma família
baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais
poderão ser vendidos como em outros países, isto é,
pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal..
E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares
dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil
para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo,
onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois,
reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que
é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória
política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis
que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média
e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços,
ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada
finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro
e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,
melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem
corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,
apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,
o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita,
essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje,
o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima
defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,
mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco,
nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento
como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)
que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO."

E você, o que pensa ?...
Tem algum espelho? Ou não precisa de espelhos para nada?

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Aviso à Navegação

Bom dia concidadãos.
Vou hoje fazer um pequeno interregno na missão principal deste blogue para vos tornar claro algumas coisas, regras, absolutamente necessárias à boa convivência.
Em primeiro lugar quero vos certificar que pura e simplesmente detesto faltas de consideração, sejam elas de que ordem for.
Isto para dizer que comentários anónimos jamais os permitirei aqui.
Este blog não é um circo nem um bar de meninas onde os bem-falantes só vão de cabeça tapada.
Quando não se assina o nome por baixo do que se escreve custa-me a acreditar que se subscreva o que se diz ou faz.
Ora se tais damas ou cavalheiros não assumem os seus actos de escrita, como é que desejam e querem que eu dê relevância aos seus pensamentos travestidos de Voz da Consciência?
Vá lá, armem a barraca noutra praça.
Quem vier por bem, pelo bem comum, então que venha e escreva e proponha. Os outros, os inconformados, os toureiros de água doce, respirem e de uma vez por todas e entendam que não há fiesta brava quando em cena só houver pessoas.
Basta de cogumelos mágicos que só alucinam. Um homem não é um rato e um boi é só um boi.
Respeito é bom e a boa educação é exigível.
Não é só porque uma parte das pessoas decidem viver num mundo governado pela Magna Conspiração que o todo das pessoas também lá terão que viver.
É óbvio que não defendo uma ditadura da maioria, mas sou perseverante ao ponto de compreender que quem pode é que manda, e graças a deus que assim é.
Fronteirenses, os ódios antigos, os rancores particulares, os desamores de estimação de cada um não são motivos válidos para um Vale Tudo colectivo.
Solicito-vos presença de espírito e elevação moral para que os próximos quatro anos sejam tempos de paz social neste Concelho que é tão pequeno e onde praticamente todos estamos interligados por laços familiares seculares.
Concentrem-se na vossa melhor prestação e contributo para um futuro mais digno.
Eu sei que infelizmente a formação humana não se compra, mas somos um povo de boa gente, tolerante e engenhoso. Temos bases sustentadas para fazer melhor e a história ensina-nos que quem não tiver interesse em melhorar, que pelo menos não estrague.
Em último caso, quem estiver mal, mude-se. A felicidade é sempre um caminho.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Aprender A Fazer Um Filme

Bricolage de Coração e Jardim

Em 4 etapas independentes e distintas são mais 4 workshops que visam o despertar de novos talentos e velhas necessidades.
Vamos conhecê-los?
Encontrar formadores? Não é difícil. Eu proponho-me ajudar.

Aprender A Fazer Um Filme

1º Fotografia
As noções básicas de fotografia são essenciais para quem pretende entrar no mundo da fotografia. As novas máquinas digitais e as ferramentas informáticas de tratamento de imagem vieram criar a ilusão de que aquelas noções já não são necessárias. Todavia, hoje, como sempre, uma boa fotografia depende essencialmente das técnicas utilizadas na sua captura e não dos tratamentos (digitais) feitos a posteriori. No fim do curso, os formandos participarão numa exposição colectiva dos seus trabalhos coordenada pelo formador.
DESTINATÁRIOS
todos os interessados em adquirir conhecimentos básicos de fotografia analógica ou digital
PROGRAMA
1. Objectivas – Controlar a imagem
.Grande Angular
.Standard
.Teleobjectivas
.Profundidade de Campo
.Velocidade do Obturador
2. Acessórios Úteis
3. Composição
.Estrutura – simetria e assimetria
.Regra dos terços
.Bidimensionalidade e perspectiva
.Ângulos de visão
.Escala
4. Iluminação
.Luz natural e luz artificial
.Instrumentos de medição: exposímetros
.Temperatura de cor
.Demonstração de exemplos com: luz directa (pontual), luz difusa, luz reflectida
.Combinações de sistemas de iluminação
.Difusores e reflectores
5. Tipo de Fotografia, várias vertentes:
.Fotografia de Arquitectura
.Fotografia de Moda
.Fotografia Publicitária
.Fotojornalismo
.Abordagem prática sobre as várias vertentes artísticas da fotografia
6. Fotografia sequencial Stopmotion
Visualização de algumas stopmotions
Edição de imagens sequenciais no Movie Maker
Discussão e apresentação de propostas para a realização de uma stopmotion
Tratamento Digital
Ferramentas básicas
Histograma
Ajustes de Levels, Curves
Redimensionamento de Imagens e Crops
Limpeza de imperfeições
Contraste e Saturação
Conversão para Preto e Branco
Sharp
7. Apresentação e discussão dos trabalhos realizados para realização de uma exposição colectiva.
7 Sessões de 150 minutos, cada.
MATERIAL NECESSÁRIO
- máquina fotográfica analógica ou digital
- computador portátil, se possível.

2º Realizar E Editar
Neste workshop será dada uma formação básica sobre técnicas de realização e edição. Desde a planificação à edição, passando pelos princípios básicos de captação de imagem (continuidade, escala de planos, eixo de acção, balanceamento, diafragma, etc...), argumento e técnicas de edição (formato, ritmos, transições, ferramentas de trabalho, etc...). No final do workshop o formando deverá saber como pegar numa câmara pela primeira vez, conhecer truques para manipular ou "enganar" a câmara para chegar a determinado estilo e dominar algumas técnicas de edição para chegar ao filme final.
DESTINATÁRIOS: todos os iniciados na arte e técnica cinematográfica ainda que não tenham realizado qualquer trabalho
PROGRAMA
.Planificação (escala de planos)
.Continuidade (eixo de acção, anotação)
.Captura de Imagem (balanceamento, focos, diafragma)
.Noções de como funciona uma equipa de filmagem
.Pequenos exercícios de realização
4 Sessões de 150 minutos, cada.

3º Captura De Som
O workshop tem como objectivo conhecer as matérias implícitas, bem como percorrer todo o longo caminho relativo ao processo da produção áudio, elementos centrais no estudo desta arte. Compreensão do comportamento do som e respectivos fenómenos acústicos, conhecer equipamentos e sistemas dedicados e desenvolver um ouvido atento, selectivo e rigoroso irão ser elementos essenciais no decorrer do curso. No final, o formando deverá ser capaz de identificar e compreender o funcionamento e a relação entre os componentes de um sistema de som, bem como aplicar e seleccionar diferentes técnicas de captação e mistura.
PROGRAMA
1. Acústica Musical
2. Software / hardware dedicado
3. Composição de um sistema áudio
4. Microfones / técnicas de captação
5. Edição e mistura
6. Masterização
6 Sessões de 150 minutos, cada.
MATERIAL NECESSÁRIO
o uso de um computador portátil, embora não essencial, será uma mais valia no decorrer do workshop.

4º Planificação Do Filme
Durante o workshop serão desenvolvidos exercícios com vista a ajudar o formando a melhor compreender como planificar um produto audiovisual. A abordagem seguida será orientada para o desenvolvimento de competências de trabalho em equipa, passando por questões de natureza conceptual, técnica, logística, operacional e organizativa. Os formandos irão: adaptar ideias e argumentos às condições de produção, criar listas de planos, storyboards, planos de filmagens, plantas de iluminação, plantas cenográficas, etc.
PROGRAMA
.Noções básicas de produção de vídeo
.Visionamento de exemplos
.Exercícios práticos
3 Sessões de 150 minutos, cada.

Recordem comigo que, primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Senhor Presidente, fica o meu contributo à vossa consideração.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Comissão Feminina de Voluntárias de Apoio à Primeira Infância e Terceira Idade do Concelho de Fronteira

Boa tarde.
Eis mais um projecto com custo 0 que poderá vir a dar respostas muito positivas no apoio à infância e terceira idade do nosso Concelho.
É uma ideia desenvolvida pela psicóloga, e minha mulher, Sandra Valério Branco no decurso e em consequência do voluntariado que presta no Centro de Saúde de Fronteira desde Janeiro de 2009.
Basicamente trata-se da constituição de uma comissão de mulheres voluntárias que, profissionalmente, actuem no domínio do apoio à comunidade.
Uma comissão concelhia criada para identificar, objectivar e ajudar a resolver problemas decorrentes da falta de recursos económicos e informação ou acesso às soluções previstas na lei, que visam dar uma resposta eficaz à carência de orientação técnica e social, dotada de um suporte psicológico gratuito.
Numa primeira fase institucionaliza-se a comissão que poderá incluir psicólogas, assistentes sociais, educadoras, animadoras socioculturais e professoras, para posteriormente se definirem os objectivos a atingir.
Uma vez identificadas as metas, distribuem-se papéis e responsabilidades pelas voluntárias.
Só então se instala a comissão e se dinamizam os grupos de trabalho, em número de dois, um para acompanhamento à infância e outro para acompanhamento à terceira idade.
Nesta fase será imprescindível um protocolo mutualista entre a comissão e a Santa Casa da Misericórdia, enquanto tutela do infantário e do lar de terceira idade, e entre estas e a Câmara no âmbito da responsabilidade social do município.
Desta forma, e sempre a contar com a boa vontade de mulheres com elevado sentido social, será possível encontrar respostas válidas, no campo do acompanhamento e orientação personalizada, com vista ao incremento da qualidade de vida dos nossos filhos e nossos avós, apostando exclusivamente nas pessoas.
Deixo a ideia para que as entidades concelhias a possam maturar e ao mesmo tempo dirijo o convite a todas as mulheres, residentes, interessadas em integrar esta comissão para estarem presentes na primeira reunião informal, a acontecer com formato de conversa de café, na Artística, Sábado 17 de Outubro pelas 22 horas